Capitão América: o Primeiro Vingador

Finalmente! Depois de alguns fiascos televisivos e cinematográficos o Primeiro Vingador vingou-se.

A Marvel Studios acertou a mão no filme do super-herói bandeiroso e fez um filme, que consegue agradar fãs dos quadrinhos. Adoradores de efeitos especiais. Amantes de roteiros e até quem não faz muitas visitas a uma sala de cinema.

A sinopse do filme é simples: o surgimento do Capitão América para servir de super-soldado americano na guerra. A existência de seu clássico antagonista e sua própria facção (Hidra), que visa dominar o mundo de posse de um artefato único que mudaria os rumos da guerra. E claro um romance entre o personagem principal e a mocinha da história.

O surgimento do Capitão é contado de forma bem interessante e digna de um herói, especialmente a dedicação e personalidade de Steve Rogers em servir ao exército americano na Segunda Guerra Mundial. Guerra essa que foi mostrada com um ar bastante agradável de steampunk. Em alguns momentos esperava encontrar robôs com válvulas e motores a vapor fazendo fumaça e chiados.

O uniforme do herói está bastante adequado à sua natureza militar e ao original dos quadrinhos. Cabe aqui uma ressalva à referência feita ao uniforme dos quadrinhos quando Cap está servindo de garoto propaganda para conseguir patrocí­nios para a guerra. Nas mesmas cenas é possí­vel notar também a referência a uma das capas mais clássicas do herói que é o soco no Hitler.

Sempre achei que o Chris Evans fosse causar algum tipo de problema para o andamento do filme, mas não. Ele simplesmente casa com o herói e não cria nenhum tipo de antipatia. E como sempre, seja interpretando um herói ou vilão, Hugo Weaving prova que é um bom ator, chamando sempre atenção pela forma como coloca sua imponente e inconfundí­vel voz.

Apenas um ponto negativo que me chamou atenção na pelí­cula: alguns minutos a mais. Em um filme de herói do ní­vel do Capitão América, espero que as cenas de ação não demorem a acontecer. Alguns hiatos com bastante história e diálogos acabaram, na minha opinião, causando um efeito de cooldown maior do que o esperado.

O 3D do filme está muito bem casado com as cenas e não parece forçado em nenhum momento, inserindo o espectador no filme e até causando sustos.

Vale todas as cebolas que recebeu!