Sem Saí­da

Desde quando vi os trailers de Sem Saí­da (Abduction, 2011) a primeira coisa que me veio a cabeça foi “isso é uma trilogia Bourne que não vai dar certo”. E não é que eu estava certo?

Em Sem Saí­da, Taylor Lautner é o filho que depois da morte de seus pais, descobre ser adotado e a vida que ele acreditava ter era completamente diferente. Ele começa a ser caçado para que seu verdadeiro pai devolva as valiosas informações que roubou de mafiosos.

Rodeando, e muitas vezes protagonizando a trama, está o amor de Taylor Lautner, em uma atuação totalmente nhé, pela personagem de Lily Collins, sua amiga de infância e companheira de descobertas.

O filme tem a consistência de um adolescente. Como os atores que o estrelam. Linear, previsí­vel e, por que não dizer? Monótono. Nem um pouco da ação, cenas rápidas e da trama da trilogia Bourne, clara inspiração para o filme, puderam ser notados na pelí­cula.

A direção é de John Singleton do excelente Os Donos da Rua, do bom Quatro Irmãos e do ruim Shaft, do qual Sem Saí­da está mais próximo. A falta de ritmo do roteiro, que poderia ser salva por cenas de ação mais elaboradas manteve-se naquele mais do mesmo que estamos acostumados com os filmes do dia-a-dia ou daquilo que já tí­nhamos visto nos trailers. Nada mais.

O elenco de apoio com Alfred Molina e Segourney Weaver foi muito mal utilizado. Deixando a trama sóbria e monótona. Ambos mereciam muito mais.

O filme foi uma aposta do estúdio em transformar Lautner em um novo sí­mbolo dos filmes ação. Como uma primeira tentativa não deu muito certo, mas certamente novas oportunidades aparecerão, pois ele ainda está em destaque com as estréias de Amanhecer, nas partes I e II.

Lembrem-se do rosto de Lily Collins, ela será a Branca de Neve no live action que estão gravando, com estréia prevista para 2012.

No mais o filme é de ruim pra mediano e com tantas estréias divertidas acontecendo não vale a pena gastar seu dinheiro. Espere pelo bluray e assista no conforto do lar.

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