Depois de 4 anos depois do lançamento de “C_mpl_te” (2009) a banda brasiliense Móveis Coloniais de Acaju lança seu terceiro álbum intitulado “De Lá Até Aqui“. O amor, como muito antes já cantado e tocado pela banda, é o tema central desse álbum.
Com uma sonoridade um pouco diferente e mais aprimorada do que a banda já havia apresentado em seus álbuns anteriores, “De Lá Até Aqui” coloca o pé no freio nas canções saltitantes e dançantes e mostra um grupo mais profissional, com cada instrumento tendo sua participação destacada durante as canções, e um conjunto de letras de músicas dedicadas ao sentimento.
[pullquote type=”1″ align=”right”]Invisto todo melodrama da minha vida em você meu bem[/pullquote]
Para facilitar a adaptação de quem estava acostumado com o estilo anterior da banda, a sugestão é começar com as faixas “Melodrama”, “Longe é um Lugar” e “Saionara”. As variações de ritmo que essas músicas servem como rito de passagem para quem está escutando da mesma forma como o álbum serve de passagem para a banda.
As baladas, que pouco estiveram presentes em outros álbuns autorais ou de versões de bandas famosas, agora são parte importante e muito tocante do show. A marcante “Não Chora” e a auto-reflexiva “Campo de Batalha” são as responsáveis por encerrar o disco deixando uma sensação de que valeu a pena passar pelos 56 intensos minutos de duração do trabalho.
O show é uma festa a parte! E é uma grande responsabilidade para a banda, pois ela já teve seu show considerado como o mais divertido do cenário musical brasileiro. Os grande responsáveis por esse título para a banda são o swing de suas música e o carisma de todos, em especial André Gonzalez, vocalista da banda. Os que puderam (eu me incluo nessa) participar do show que aconteceu no Auditório Ibirapuera viram, além de uma bastante inovadora abertura, ao som da nova “Sede de Chuva”, um show quase ao ar livre, com a abertura dos fundos do palco.
O álbum pode ser baixado de graça no site da banda ou escutado em serviços de streaming como o Rdio (Clicando aqui em baixo).
oscarnogueira 