Recentemente ouvi uma história que vale a pena ser contada, especialmente porque traz uma reflexão sobre a forma como nos comportamos e como nos colocamos limitações que nem sempre são verdade e já sumiram com o tempo.
É uma (triste) história sobre elefantes e como eles são treinados para se apresentarem em circos itinerantes.
Quando bebês elefantes são capturados, eles são mantidos presos e dopados para que sintam fome e fiquem fracos e mais suscetíveis a segunda etapa do treinamento.
Nessa segunda fase, os bebês são amarrados pelo tornozelo com uma curta e pesada corrente, acoplada a uma longa e resistente e comprida barra de ferro fincada profundamente no solo. Impossível de ser quebrada, mesmo por um colosso. A partir daí o elefante passa por toda uma série de condicionamento a comandos e gestos do seu domador.
10 anos depois, quando o circo itinerante que usa esses elefantes está se apresentando, o bebê elefante, agora um adulto, é preso através de um barbante amarrado fortemente ao seu tornozelo de forma que ele sinta a pressão. O barbante está ligado a uma estaca de madeira tão resistente quanto um palito de dentes.
Esses simples barbante e palito são suficientes para deixar o elefante de muitas toneladas domesticado e completamente submisso ao seu treinador.
A moral da história é que, muitas vezes, nós somos como os elefantes, que acostumados com verdades que carregamos como dogmas, nos esquecemos de avaliar se os “barbantes” que nos prendem não devem ser quebrados para que a gente possa ir mais longe e fazer as coisas de um jeito diferente.
E você, quais seus barbantes? Eles ainda te prendem ou você já conseguiu se livrar deles?