Contrariando muitas pessoas, eu achei legal!
Uma sinopse rápida do filme: um bando de robôs (do bem e do mal) tenta trazer seu planeta-natal, Cybertron, para próximo da Terra e fazer com que os seres humanos sejam usados como mão-de-obra escrava para reconstrução do planeta.
A primeira coisa que me chamou a atenção no filme é a maior presença do humanos, especialmente dos combatentes americanos. Dessa vez, eles estão mais próximos do centro da trama, muitas vezes fazendo com que os Autobots e Decepticons aparecessem como coadjuvantes em sua própria história.
Quanto a história, tenho que confessar que achei uma sacada muito boa o uso da viagem do Apollo 11 à lua, o lado oculto da lua (the darkside of the moon – ê Pink Floyd) e tudo mais, mas apenas como conceito. Na hora de roteirizar, senti que ficaram alguns buracos na história, que acabam por deixá-la bastante fragilizada.
Os alívios cômicos da história, apesar de poucos estão bem colocados pelos pequenos robôs Autobots que acompanham o Shia LaBeouf, por John Turturro, que foi pouco aproveitado na história. Bumblebee, que com sua voz de rádio mal sintonizado fazia a gente rir, dessa vez ficou bastante aquém disso.
Uma das coisas que me incomodou bastante nos dois primeiros filmes (especialmente no segundo) foi a velocidade em que os robôs se transformavam em carros e vice-versa. Nesse terceiro filme Michael Bay se aproveitou das câmeras em slow motion para que essa transformação pudesse ser vista a olho humano. Estão todas muito bem feitas!
E parece que o pessoal de Hollywood está aprendendo a usar o 3D, ainda mais nos filmes de ação/explosão.
Minha conclusão é que o primeiro continua sendo o melhor da franquia, mas este segue de perto. Não pelo enredo, mas sim pelo bom uso dos efeitos especiais, explosões e 3D.
Deixe o cérebro fazendo um passeio nas livrarias do shopping, compre um balde de pipoca, um refrigerante de 1 litro e divirta-se!
Vale 5.5 de 8 cebolas.
