Harry Potter e as Relí­quias da Morte Parte 2

Tudo terminou.

Depois de muita espera e quase 10 anos de filmagens, finalmente estreou a última parte da saga Harry Potter.

Toda a estratégia de marketing, propagandas para televisão, cartazes espalhados por todas as colunas em shoppings já fizeram do filme um sucesso, mesmo antes de sua estréia. Só com a pré-venda de ingressos o valor arrecadado já indicava isso.

No filme Harry Potter, Hermione e Rony, juntos com toda (ou quase toda) escola de Hogwarts e o que restou da Ordem da Fênix continuam a (rápida) jornada pela destruição das Horcruxes.

Esse foi um dos pontos que me deixaram levemente frustrado com ambos os filmes que representaram o sétimo livro. A descoberta da existência desses artefatos, e a busca por cada um deles e a sua destruição, juntamente com a do Lorde Voldemort, aconteceram muito rápido, especialmente das 2 (ou 3, se preferir) peças pois deveriam caber em 2h10 do segundo filme.

Não entendo como um único roteiro, filmado de uma só vez possa ter partes com qualidades bem distintas. A parte 1, mesmo para quem não é fã da série, faz sentir algum tipo de empatia com a jornada dos heróis. Já a parte 2 não me fez entrar na história com o grupo, nem torcer para os mocinhos.

As únicas lágrimas que escorrem nas salas de cinema são dos fãs, comovidos sim, mas não pela emoção dos diálogos ou cenas tocantes, e sim pelo final de uma saga que demorou 10 anos para ser concluí­da, ou talvez por visualizar as cenas épicas mostradas no filme.

Não que estatuetas do Oscar mostrem a qualidade, mas certamente este estará concorrendo (como forte candidato) nas principais categorias técnicas. Toda a equipe de efeitos visuais e pós-produção está de parabéns e, sem dúvida, serão agraciados com alguns prêmios.

Leva 5 de 8 cebolas (pelo conjunto da obra dos filmes que representam o último livro).

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