Whiplash: exemplo de liderança?

Recentemente assisti ao filme “Whiplash“, onde um jovem aspirante a bateirista, estudante de uma das mais renomadas escolas de música dos Estados Unidos, encontra o grande desafio de sua carreira quando decide participar da banda de jazz liderada pelo melhor professor da escola.

Trabalhando as analogias, o estudante, interpretado por Miles Teller, é a representação de um funcionário com um talento ainda bruto para o trabalho, precisando ser lapidado e tratado para dar o melhor de seu resultado. Quem é responsável por essa lapidação é J.K. Simmons, o maestro/professor e equivalente ao seu gestor/chefe.

A principal caracterí­stica do professor é o seu perfil de liderança e cobrança de resultados: gritaria, pressão psicológica e até agressões verbais e fí­sicas. Muitos podem não acreditar, mas ainda existem “gestores” que usam essas técnicas para motivar o time é conseguir os resultados.

O filme trabalha muito bem o resultado dessa forma de liderança. O que é relevante para o resultado é o perfil do liderado. O personagem de Miles, se entrega completamente e mesmo com toda essa pressão consegue entregar seu melhor e se superar cada vez mais, até tornar-se um expoente da música. O mesmo não é verdade para outros personagens mostrados durante o filme, que mesmo entregando o resultado esperado, não conseguiram suportar a tanta pressão e ficaram marcados pela vida por essa liderança, o que pode levar para um destino trágico.

No fim das contas, os efeitos de uma liderança antiquada e cheia de pressão pode ser bastante efetivo no curto prazo, mas seus efeitos negativos podem durar para a vida, desestabilizando o profissional e reduzindo sua vida útil para o trabalho.

Quanto ao filme, é uma excelente opção para assistir no cinema. As músicas e a trilha sonora são fantásticas e o relacionamento intenso entre professor e aluno te deixa sentado na ponta da poltrona.

Saia da ilegalidade musical e ouça uma infinidade de músicas com o Rdio

A operadora de telefonia Oi sempre teve um pé na música. Primeiro ficou 7 anos com sua rádio operando em diversas cidades desse Brasil-il-il, e no final de 2011 fechou uma parceira com o serviço de streaming de áudio pela web Rdio para trazê-lo para o Brasil e aumentar o acervo de música nacional do serviço/aplicativo. E o bagulho vale a pena.

Com uma ótima seleção de musicas e uma interface bastante amigável e web 2.5, o Rdio oferece canções de todos os estilos, novas e antigas, de qualidade e até algumas coisas bizarras como coletâneas de Summer Hits e boleros. E ainda é capaz de te sugerir novas músicas conforme ele entendo o que você vai colocando em sua coleção de álbuns.

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A grande vantagem do Rdio é poder construir sua biblioteca musical sem muito esforço com artistas de diversas partes do mundo e com um áudio de qualidade. O melhor de tudo: sincronizar com o seu smartphone e poder escutar tudo sem a necessidade de estar conectado na internet.

O lado negro do app para iOS (e eu acho que o mesmo vale para a versão do Android) é a falta de sincronismo com sua biblioteca do iTunes (ou outro aplicativo qualquer), fazendo com que você precise ficar alterando de aplicativo dependendo de onde esteja a música que você queira escutar, trocar o app nativo pelo Rdio não é nada doloroso.

Em uma experimentação de duas semanas com o serviço, senti falta de algumas bandas que gosto e são relativamente conhecidas, como Placebo, e alguns albuns ao vivo, que sei que existem, mas não estão por lá, como o “Como é que se diz eu te amo” da Legião Urbana. Acredito que esse problema seja resolvido logo, pois o acervo cresce constantemente.

Obviamente tudo isso não vem de graça. Por R$8,90 você consegue escutar toda sua coleção através do player online no browser. Por R$14,90 você consegue sincronizar as músicas com seu smartphone e ouvir offline. E poder pagar em reais é uma ótima caracterí­stica do serviço.

Enfim aproveite esse periodo de degustação e dê uma boa olhada no Rdio. Entre as opções que temos disponí­veis para o mercado brasileiro, na minha opinião, é a melhor opção, especialmente se considerarmos a quantidade de música nacional que está disponí­vel.

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Top5 #01 – Músicas do Coldplay

Sacaneada injustamente por muitas pessoas por ser uma banda triste, os britânicos do Coldplay, na verdade são coringas musicais. Flertando com o britpop, rock, pop e eletrônico, o quarteto que é capaz de tocar junto com Richard Ashcroft e em seguida gravar uma faixa com a Rihanna.

E com 12 anos de estrada, 5 álbuns, infinitos singles e fazendo música variada com qualidade, não foi fácil escolher 5 canções para compor essa lista, mas aí­ está!

5. The Scientist (A Rush of Blood to the Head)

Essa música está aqui não só pelo combo letra/melodia, mas pelo clipe. A primeira vez que vi o ví­deo “em marcha ré” fiquei com a pulga atrás da orelha. “Como ele tá cantando e o ví­deo andando em rewind?“. Nunca fui atrás da resposta, acho que por isso ele continua um clipe sensacional pra mim.

4. Life In Technicolor (Viva La Vida or Death and All His Friends)

A instrumental que abre o quarto álbum da banda, mostra uma nova tendência da banda que foi continuada no “Mylo Xyloto”. Uma música de apresentação que, mesmo sem letra

3. Fix You (X & Y)

Composta no teclado vintage de seu sogro, na época recém-falecido, essa música é uma homenagem a sua esposa, Gwyneth Paltrow, como uma forma de ajudá-la a superar a perda do pai. Um belo motivo para uma linda canção. Uma canção deveras simples, que quando tocada ao vivo ganha uma empolgante vibração de Chris Martin.

2. Shiver (Parachutes)

Apesar do primeiro álbum ter alguns dos maiores clássicos da banda como “Yellow” e “Trouble” a canção que mais se destaca é “Shiver”. Um mix de violão folk e guitarra com uma levada baseada na raiz do britpop. O mesmo tempo é simples e complexa e com uma levada empolgante e crescente.

1. Swallowed in the Sea (X & Y)

O álbum “X & Y” com certeza é um dos melhores da banda. A maior parte das suas músicas são mais reflexivas e intimistas e, pra mim, “Swallowed in the Sea” é a maior de todas. Melodia simples e uma letra de completa dedicação. Prefiro a versão tocada ao vivo em Toronto, melhor que a versão de estúdio.

E você? Qual o seu Top5 de músicas da banda? Comenta aí­!